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EUA notificam Rússia e impõem contramedidas por violações ao tratado nuclear

Governo revogou visto de inspetores e suspendeu envio de informações sigilosas

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Acordo foi suspenso pela Rússia em fevereiro deste ano, após afirmar que o Ocidente, em especial os Estados Unidos, está participando ativamente da guerra na Ucrânia | Reprodução/Wikimidia Commons
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O Departamento de Estado dos Estados Unidos notificou a Rússia por violações ao acordo de controle de armas nucleares, conhecido como New Start. Em comunicado, o órgão voltou a repudiar a relutância de Moscou em cumprir com o tratado e informou que, até um novo acordo, continuará implementando contramedidas legais ao país.

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O New Start foi suspenso pelo presidente russo, Vladimir Putin, em fevereiro deste ano, após afirmar que os Estados Unidos estão participando ativamente da guerra na Ucrânia, sobretudo com o envio de armas. Washington, por sua vez, disse que a ação é legalmente inativa, uma vez que as atitudes norte-americanas no conflito não isentam Moscou de cumprir com as obrigações do tratado.

Entre as contramedidas já adotadas pelos Estado Unidos está a suspensão temporária das notificações exigidas pelo tratado, incluindo atualizações sobre o status ou localização de mísseis e lançadores. O governo também está revogando os vistos de inspetores nucleares russos, responsáveis por reportar as atividades nucleares norte-americanas.

"As contramedidas dos EUA são totalmente consistentes com o direito internacional. Os Estados Unidos continuam a respeitar os limites centrais do tratado e a cumprir todas as suas obrigações New Start que não foram incluídas nessas contramedidas. O país transmite o desejo e a prontidão de reverter as contramedidas e implementar totalmente o tratado se a Rússia voltar a cumprir", disse o Departamento de Estado.

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A desaliança dos países no tratado é vista com preocupação pela comunidade internacional. Desde o anúncio, a Organização das Nações Unidas (ONU), por exemplo, vem pedindo para que a Rússia retome o acordo, alegando que é "vital que o compromisso entre as duas potências nucleares mais poderosas do mundo continue".

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