Biden pretende conversar com Lula sobre guerra na Ucrânia, diz Casa Branca
Assessoria alegou que Brasil vem apoiando principais resoluções para acabar com conflito
![Biden pretende conversar com Lula sobre guerra na Ucrânia, diz Casa Branca](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FLula_fez_uma_visita_oficial_aos_Estados_Unidos_em_fevereiro_Ricardo_Stuckert_119667b7fa.jpg&w=1920&q=90)
O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, informou, nesta sábado (20.mai), que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pretende se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão. O encontro seria para abordar a situação da invasão russa na Ucrânia.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
"O Brasil apoiou várias das principais resoluções da Assembleia Geral da ONU neste conflito. O presidente [Biden] agradecerá ao presidente Lula por isso. E o motivo pelo qual o Brasil os apoiou é porque o elemento subjacente a essas resoluções tem sido esse princípio: a soberania e a integridade territorial da Ucrânia", disse Sullivan.
Segundo o assessor, o principal objetivo da conversa é definir o papel construtivo que o Brasil pode desempenhar nas negociações de paz - congeladas há meses. Ele afirmou que Biden ainda deverá conversar com Lula sobre os resultados dos investimentos norte-americanos no país e com o governo está lidando com a dívida externa.
Além de Biden, há a expectativa que o presidente brasileiro se encontre com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, que foi convidado para a cúpula do G7. Ele chegou a Hiroshima nesta manhã e já se encontrou com representantes do Reino Unido, Itália, França e Alemanha.
+ Rússia bane 500 norte-americanos de entrar no país em resposta a sanções
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, também se reuniu com Zelensky, que pediu que o país abandone a postura neutra em relação à guerra e condene a Rússia pela invasão na Ucrânia. Caso se encontre com Lula, o líder ucraniano pode fazer o mesmo pedido, uma vez que o Brasil segue mantendo-se neutro para colaborar com as negociações de paz de ambos os lados.