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Após soltura, brasileiras presas na Alemanha planejam a volta

Jeanne Paollini e Kátyna Baía foram detidas com bagagens carregadas de drogas

Após soltura, brasileiras presas na Alemanha planejam a volta
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As brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía, presas em Frankfurt, na Alemanha, depois de terem as etiquetas de suas malas trocadas por um grupo de criminosos com bagagens carregadas de drogas no aeroporto internacional de Guarulhos (SP), foram soltas após cerca de um mês presas no país europeu.

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A alteração das etiquetas foi confirmada pela Polícia Federal, que abriu uma investigação para apurar o caso após a prisão das brasileiras. Imagens das câmeras de segurança do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, mostram o desembarque de duas malas, uma branca e uma preta.

Mas no aeroporto de Guarulhos, as etiquetas foram trocadas por funcionários terceirizados. Nas escalas internacionais, o passageiro despacha a mala no aeroporto de origem e só pega de volta no destino final.

"Eu caminhei algemada pelo aeroporto de Frankfurt, escoltada por vários policiais, sem saber o que estava acontecendo. Só depois de muito tempo que chegou uma intérprete que informou que nós estávamos sendo presas por tráfico de drogas. E assim que o policial apresentou as supostas malas, nós falamos de imediato que aquelas malas não eram nossas", disse Jeanne ao portal g1.

A soltura das brasileiras veio após autorização do Ministério Público alemão, que teve acesso aos documentos relacionados à investigação feita pela PF.

Em nota, o Itamaraty informou que "ao longo do último mês, o Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt realizou visitas consulares, em diferentes ocasiões, às nacionais no presídio, além de ter conduzido gestões junto às autoridades carcerárias e judiciárias locais para acompanhar o trâmite legal. Intermediou, ainda, contatos com familiares e advogados das brasileiras. Representante daquela repartição consular recebeu hoje (11.abr), no aeroporto de Frankfurt, familiares das brasileiras e os acompanhou ao presídio para o momento da soltura."

E completou dizendo que "o Itamaraty manteve coordenação estreita com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que conduziu o envio dos elementos de prova solicitados pela Justiça alemã por meio dos instrumentos de cooperação jurídica internacional."

Jeanne Paollini é médica veterinária, e Kátyna Baía, empresária. Elas são casadas há 12 anos. Após a saída da prisão, na terça-feira (11.abr) o casal postou uma foto tomando cerveja em comemoração. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a irmã de Kátina, Lorena Baía, e a advogada Luna Provázio falaram sobre o reencontro e os desdobramentos do processo judicial.

"Estamos acompanhando os desdobramentos do processo judicial aqui na Alemanha. Gostaríamos de ressaltar que foi um marco histórico. O Ministério Público solicitou a soltura das duas, de imediato, encaminhando o pedido direto para o presídio", disse Luna Provázio.

Ao SBT News, a assessora do Ministério Público de Frankfurt, Nadja Niesen disse: "Posso confirmar que as duas mulheres acusadas foram libertadas ontem à tarde porque não há mais nenhuma suspeita urgente de importação ilegal de entorpecentes."

Depois do encontro com familiares, no consulado brasileiro na Alemanha, as brasileiras ainda não confirmaram a data de retorno ao Brasil. Segundo a advogada, elas terão um período de descanso e também mais alguns dias no país para resolverem questões burocráticas.

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