Biden volta a pedir que Congresso aprove proibição de armas de assalto
País registrou mais um atentado em escola; seis pessoas foram mortas
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a pedir que o Congresso aprove o projeto que impõe a proibição de armas de assalto no país. Em pronunciamento na 2ª feira (27.mar), o líder comentou sobre o atentado em uma escola de Nashville, que matou seis pessoas, e afirmou que é preciso "fazer mais".
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"Temos que fazer mais para acabar com a violência armada, porque está destruindo nossa comunidade e destruindo a alma desta nação. O atirador de hoje tinha duas armas de assalto e uma pistola. Então, peço novamente ao Congresso que aprove minha proibição de armas de assalto. Já é hora de fazermos mais algum progresso", disse Biden.
O mesmo foi dito pela porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, que pressionou os republicanos, que são contra a medida e maioria na Câmara, a aprovar o projeto. "Quantas crianças mais precisarão ser assassinadas para que os republicanos se levantem no Congresso e ajam para a aprovar o projeto?", questionou.
O ataque em Nashville, no Tennesse, resultou na morte de três crianças de nove anos e três adultos. A agressora, que entrou com três armas de fogo na escola, foi identificada como Audrey Hale, de 28 anos. Ela foi morta durante confronto com a polícia. Até o momento, os agentes não identificaram a motivação do crime.
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A lei que proíbe armas de assalto nos Estados Unidos expirou em 2004 e não foi renovada pelo Congresso por falta de um acordo entre os partidos Republicano e Democrata. De acordo com o banco de dados da Associated Press, desde 2006, 523 tiroteios em massa foram registrados no país, deixando mais de 2.7 mil mortos.