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Buscando reajuste salarial, 36 mil médicos entram em greve no Reino Unido

Grupo também reivindica melhores condições de trabalho; paralisação será de 72 horas

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Grupo alega que vem sofrendo piora nas condições de trabalho e cortes salariais, que, desde 2008, já somam 26% em termos reais | Reprodução/Facebook NHS Workers Say NO
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Cerca de 36 mil médicos júnior do sistema público de saúde do Reino Unido (NHS) iniciaram, nesta 2ª feira (13.mar), uma greve de três dias em busca de reajustes salariais. Pelas redes sociais, o grupo alega que vem sofrendo piora nas condições de trabalho e cortes salariais, que, desde 2008, já somam 26% em termos reais. 

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"A queda salarial significa que muitos médicos júnior, incluindo estagiários, se sentem sobrecarregados e subvalorizados durante a sua formação. Isso nos leva a procurar emprego alternativo fora do Reino Unido ou buscar uma redução no número de contratações após as conclusões de curso", disse a Associação Médica Britânica (BMA).

Segundo a entidade, um médico júnior recebe, atualmente, 14,09 euros por hora, valor que seria maior caso o profissional "estivesse servindo café". A associação afirmou ainda que o governo está recusando-se a negociar o reajuste salarial com as entidades responsáveis, fator que motivou a implementação da greve no setor.

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"Os estagiários não podem se juntar legalmente aos protestos nos hospitais locais. No entanto, podemos nos juntar aos protestos e manifestações que também ocorrerão nos hospitais em dias de greve. É aqui que a maioria dos médicos em formação estará em dias de greve", disse a BMA.

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