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"Igualdade de gênero está a 300 anos de distância", diz chefe da ONU

António Guterres pediu ação urgente para garantir direitos femininos e acabar com crises pelo mundo

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"Suas demandas por seus direitos e liberdades ecoam em todo o mundo", frisou Guterres | Evan Schneider/ONU
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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, expressou preocupação com os direitos das mulheres. Em pronunciamento na 2ª feira (6.mar), o diplomata afirmou que a igualdade de gênero está cada vez mais distante e que, no caminho atual, a entidade estima 300 anos de distância de um cenário ideal.

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"Os direitos das mulheres estão sendo abusados, ameaçados e violados em todo o mundo. O progresso conquistado ao longo de décadas está desaparecendo diante de nossos olhos", disse Guterres, citando uma série de crises, como a mortalidade materna, casamentos infantis forçados e negligência na educação.

Em particular, o diplomata destacou as condições no Afeganistão, atualmente governado pelo grupo Talibã, onde "as mulheres estão sendo apagadas da vida pública". Isso porque, desde que assumiu o controle do país, em 2021, o grupo extremista já suspendeu uma série de direitos femininos, como o acesso à educação e ao trabalho.

"Equipes de países das Nações Unidas e agências humanitárias em todo o mundo estão ajudando a fornecer apoio prático e cuidados para mulheres em situações de crise. A igualdade de gênero e o investimento em meninas e mulheres são fundamentais para todo o nosso trabalho humanitário e de desenvolvimento", afirmou Guterres.

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Em meio ao cenário, o chefe da ONU pediu uma ação urgente para garantir a igualdade de gênero, englobando três pontos: investimento na educação, maior participação das mulheres em cargos de liderança e a criação de ambientes digitais seguros para o grupo. "Suas demandas por seus direitos e liberdades ecoam em todo o mundo", frisou.
 

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