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Contrariando promessas, Reino Unido deve explorar mais petróleo e gás

Governo queria neutralizar emissões-estufa até 2050; crise energética causada pela Rússia força o contrário

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Lis Truss
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A nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, anunciou um pacote de medidas para conter um aumento sem precedentes nas contas de luz e gás dos britânicos. O problema foi causado por um bloqueio no fornecimento da Rússia, em retaliação as sanções do ocidente para que encerre a guerra na Ucrânia.

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Os preços pagos pelos consumidores residenciais serão congelados por dois anos, e os domicílios de menor renda terão um auxílio para manter suas casas aquecidas no inverno.

Além do socorro emergencial, o plano inclui a volta da exploração de gás natural do subsolo e a concessão de dezenas de novas licenças para extrair petróleo no Mar do Norte. Entretanto, a independência energética significa um retocesso nas políticas de descarbonização, prometidas em diversas conferências mundiais sobre aquecimento global.

Quando ainda em campanha, Truss prometeu "dobrar a aposta" no compromisso climático do país de atingir a neutralidade de emissões de gases do efeito estufa até 2050. Questionada, ela afirmou ter encomendado um relatório mostrando o caminho mais eficiente para que o país cumpra o que prometeu perante a comunidade internacional.

Custos climáticos e financeiros

O valor não é conhecido, porém, as medidas devem custar aos cofres públicos aproximadamente 78 bilhões de libras, ou US$ 90 bilhões, conforme a análises da imprensa local. "É hora de sermos ousados. Estamos diante de uma crise energética global, e não existem alternativas gratuitas", afirmou. 

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