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Termômetros batem recorde e europeu sofre com calor de 40°C

Incêndios destroem florestas e assustam moradores em Portugal, França e Espanha com avanço das chamas

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Calor extremo castiga a Europa
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Calor recorde no Reino Unido, incêndios incontroláveis em Portugal, Espanha e França e geleiras derretendo. Esses são alguns dos efeitos do superaquecimento do planeta conforme afirmam especialistas em meteorologia. A onda de calor na Europa preocupa e a área queimada nos sete primeiros meses do ano já é maior que todo o território devastado pelo fogo em 2021.

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Na Espanha, o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (Effis) afirmou, por meio de imagens comparativas de satélite, que 2022 contabiliza 194.704 hectares queimados, sendo o pior índice desde o início da série em 2000.

Em Portugal, o primeiro-ministro do país, António Costa, anunciou, por meio de uma rede social, que um piloto morreu, após um avião cair, enquanto tentava conter um incêndio perto da vila de Torre de Moncorvo, na região Norte do país: "Foi com grande consternação que soube da morte do piloto que pilotava o avião que caiu esta tarde".

A seca, atrelada às altas temperaturas, foi responsável pelo agravamento dos incêndios no país. Na última semana, mais de 3 mil bombeiros se juntaram à população de cidades portuguesas para tentar conter as chamas e salvar imóveis nas áreas afetadas.

A onda de calor no velho continente ultrapassou as projeções para o ano de 2050, aponta estudo, realizado pelo Met Office, serviço nacional de meteorologia do Reino Unido. A expectativa é que o calor extremo dê uma folga no decorrer da semana.
 

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