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Nevasca na cordilheira dos Andes afeta caminhoneiros brasileiros

Motoristas deixaram caminhões e foram para abrigos, temperatura chegou a menos 18 graus na região

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caminhoneiros presos em nevasca no Chile
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Depois de quatro dias parado na região da Cordilheira dos Andes, no Chile, uma rápida trégua na neve permitiu que caminhoneiros pudessem seguir viagem. 

O caminhoneiro gaúcho Luis Herdina, finalmente cruzou a fronteira "Tinha dias que tava marcando temperatura menos 15, menos 16. Teve colegas que relataram menos 18", disse em entrevista ao SBT.

A previsão é de chegar na 2ª feira (18.jul) ao Brasil.A aduana chilena monitora a situação e quando é possível, máquinas fazem a limpeza da pista.

O que preocupa os caminhoneiros parados é a previsão do tempo. O serviço de meteorologia argentino não descarta novas nevascas na próxima semana na Cordilheira dos Andes. Com o frio extremo na região e com poucos dias de sol, o gelo não derrete e isso dificulta a liberação das estradas.

Neste sábado (16.jul), estava prevista mais uma ação de regaste, mas não saiu, como mostram esses áudios entre os caminhoneiros "água, queresone, mangueira, corrente.... tudo pra subir, cancelaram."

O caminhoneiro Cesar Augusto da Rosa Medeiros e os outros colegas foram forçados a parar em Mendoza, na Argentina. O caminhoneiro saiu de Uruguaiana, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul e já deveria ter desembarcado a carga em Santiago, no Chile "A situação está sob controle, no momento até agora, o pessoal tá ajudando, trazendo mantimento. água e alimentação".

A empresária Eliane Maas, proprietária de uma transportadora do Rio Grande do Sul, está com dez caminhões parados há uma semana "tantos dias assim, é atípico, então há muitos anos não se via essa paralisação tão forte. 

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