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Suprema Corte dos EUA limita poder da Agência de Proteção Ambiental

Após revogação da proteção legal ao aborto, políticas para combater aquecimento global perdem força

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Por seis votos a três, a Suprema Corte do Estados Unidos decidiu limitar o poder da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) de regular usinas de energia do país. Foi durante votação na 6ª feira (1.jul). Um retrocesso quando se avalia o que vinha sendo feito para controlar as emissões de gases de efeito estufa da nação que é a maior poluidora do mundo.

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Para o ministro-chefe, John Roberts, "limitar as emissões de dióxido de carbono em um nível que forçará uma transição energética é uma solução sensata", mas "uma decisão de tal magnitude cabe ao Congresso", escreveu na ata da reunião.

A partir de agora, nenhuma agência federal poderá agir sem antes ter um projeto aprovado no Congresso. Segundo analistas políticos, o partido Republicano tem mais chances de presidir a casa a partir do segundo semestre, o que também preocupa.

Os conservadores não creem em aquecimento global. Então, tais mudanças são sinônimos de derrota para ambientalistas e também para o presidente Joe Biden. Ele tentava retomar a agenda abandonada por Donald Trump.

Biden chegou a prometer que a transição energética dos EUA para fontes limpas seria concluída até 2035. Atualmente, a matriz energética norte-americana é composta em 20% por queima de carvão e em 40% pelo gás natural.

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