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Manifestantes fazem vigília por jornalista e indigenista desaparecidos

Em Los Angeles, carros com mensagens questionando o paradeiro de Dom Phillips e Bruno Araújo recepcionaram líderes na Cúpula das Américas

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Vigília em Londres
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Manifestantes se reuniram em Londres, na Inglaterra, e Los Angeles, nos Estados Unidos, para cobrar respostas sobre o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira, no Vale do Javari, no Amazonas.

Organizados pelo Greenpeace, a vigília em Londres foi em frente à Embaixada do Brasil e teve a participação da irmã de Dom Phillips, Sian Phillips, e do sobrinho do jornalista. O editor de meio-ambiente do jornal The Guardian, Jonathan Watts, também estava entre os manifestantes que portavam cartazes com a frase "Achem Dom e Bruno".

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Em Los Angeles, veículos com fotos dos desaparecidos recepcionaram líderes e delegações que chegavam para o primeiro dia da Cúpula das Américas, incluindo o presidente norte-americano Joe Biden e o presidente Jair Bolsonaro, que está no país para o evento. 

Entidades têm cobrado mais celeridade nas buscas pelos dois. Ontem (8.jun), a Justiça Federal determinou que o governo intensificasse as buscas na Amazônia após a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) e a Defensoria Pública da União (DPU) ingressarem com uma ação pedindo reforços. Para as entidades, o número de militares atuando para encontrar a dupla desaparecida é "ínfimo diante da urgência".

Foram cobrados o uso de helicópteros, embarcações e equipes de buscas da Polícia Federal, das Forças de Segurança ou das Forças Armadas (Comando Militar da Amazônia).

Dom Phillips e Bruno Araújo desapareceram no último domingo (5.jun), durante o trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e cidade de Atalaia do Norte. Ambos se deslocavam pela região com o objetivo de fazer algumas entrevistas com indígenas e já haviam sido alvo de ameaças.

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As buscas pelo indigenista e pelo jornalista inglês continuam nesta 5ªfeira (9). Em coletiva de imprensa na 4ªfeira (8.jun), as autoridades reforçaram que as buscas seguirão por tempo indeterminado. Atualmente, segundo o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Eduardo Fontes, a força-tarefa é composta por 250 homens, duas aeronaves, três drones, 16 embarcações e 20 viaturas.

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