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Prefeito de Mariupol diz que mais de 10 mil morreram durante cerco russo

Vadym Boychenko acusa Rússia de bloquear corredores humanitários para esconder corpos de civis

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Vadym Boychenko
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O prefeito da cidade ucraniana de Mariupol, Vadym Boychenko, afirmou nesta 2ª feira (12.abr) que mais de 10 mil civis morreram no cerco russo a cidade. Segundo ele, o número pode ultrapassar 20 mil.

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Em telefonema com a Associated Press, o prefeito de Mariupol também acusou a Rússia de bloquear semanas de comboios humanitários na cidade na tentativa de esconder o massacre do restante do mundo.

As forças militares ucranianas afirmaram, também nesta 2ª feira (11.abr), estarem se preparando para a última batalha na cidade de Mariupol. A mensagem, divulgada pelas redes sociais, veio após a declaração da falta de munição enfrentada pelas tropas, que agora devem esperar um reagrupamento dos militares russos no sul do país.

Para especialistas, a operação russa em Mariupol é estratégica, uma vez que, caso as tropas ocupem totalmente o município, o exército poderia conectar por terra a Crimeia, anexada por Moscou em 2014, com as regiões separatistas de Donbass. O cenário seria uma importante passagem de suprimentos e liberaria um grande número de soldados para participar dos conflitos em outras partes da Ucrânia.

*com informações da Associated Press

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