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Biden diz que fala sobre Putin deixar o poder foi por indignação moral

Presidente norte-americano, no entanto, descartou a possibilidade de se desculpar com o líder russo

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Palavras de Biden também estranheza entre alguns aliados europeus | Flickr
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, na tarde de 2ª feira (28.mar), que o comentário sobre o líder russo, Vladimir Putin, não dever mais permanecer no poder foi por "indignação moral" e não por querer uma mudança de regime do Kremlin. A declaração, que também caracterizou Putin como ditador, foi feita após o líder norte-ameircano visitar um campo de refugiados na Polônia devido à invasão russa na Ucrânia.

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"Não estou voltando atrás em nada. Eu estava expressando a indignação moral que senti em relação à maneira como Putin está lidando e as ações deste homem. Eu não estava articulando uma mudança de política. E eu acho que se ele continuar nesse curso, ele vai se tornar um pária em todo o mundo" disse Biden durante pronunciamento na Casa Branca, acrescentado, ainda, que não tem planos de se desculpar com o líder russo.

A declaração foi feita momentos depois que o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a fala de Biden estaria causando grande preocupação nacional e que todas as futuras declarações do presidente continuariam a ser monitoradas cuidadosamente. Biden, por outro lado, descartou a possibilidade dos comentários elevarem as tensões do conflito na Ucrânia ou enfraquecerem a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

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"Dado seu comportamento recente, as pessoas devem entender que ele [Putin] fará o que acha que deve fazer, ponto final", disse. "Ele não é afetado por mais ninguém, incluindo, infelizmente, seus próprios assessores. Esse é um cara que vai ao ritmo de seu próprio baterista. E a ideia de que ele vai fazer algo ultrajante porque eu o chamei pelo que ele era e o que ele está fazendo eu acho que não é racional", concluiu o presidente norte-americano.

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