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Suíça quebra neutralidade e vai adotar sanções econômicas contra a Rússia

Europa e aliados ocidentais da Ucrânia continuam trabalhando de forma coordenada para isolar russos

Imagem da noticia Suíça quebra neutralidade e vai adotar sanções econômicas contra a Rússia
Bandeira da Suíça balançando com o vento (Khairul Abdullah/Flickr)
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A Suíça, paraíso para investidores russos, quebrou a neutralidade e vai implementar sanções econômicas contra a Rússia, por causa da guerra na Ucrânia. O Conselho Federal suíço optou por adotar o pacote de restrições anunciadas pela União Europeia (UE) em 23 de 25 de fevereiro. Entre as medidas, estão por exemplo o congelamento imediato de ativos de pessoas físicas e jurídicas, e sanções financeiras, também com efeito imediato, contra o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro do país, Mikhail Mishustin, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.

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A Europa e aliados ocidentais da Ucrânia continuam trabalhando de forma coordenada para isolar a Rússia do resto do mundo, na esperança de frear uma escalada à guerra. O Reino Unido promete fechar o cerco aos oligarcas com imóveis em Londres. O baque dessas medidas começou a ser sentido. Houve uma corrida aos caixas-eletrônicos no território russo. O rublo desvalorizou 30% contra o dólar desde 6ª feira (25.fev), forçando o Banco Central de Moscou a dobrar a taxa de juros de 9,5% para 20%.

E entre os novos números desta nova guerra, o de refugiados já chega a meio milhão, com potencial de se tornar a pior crise humanitária na Europa em décadas. Um pequeno ucraniano, recém-chegado à Polônia, correu em direção ao colo mais seguro que poderia receber deste lado da fronteira neste momento: o dos avós.

Ainda nesta 2ª, as bandeiras da Ucrânia e da União Europeia (UE) puderem ser vistas lado a lado na fachada do Parlamento Europeu, que autorizou, pela primeira vez na história, o envio de armas para um país fora do bloco, após anunciar o fechamento do espaço aéreo para aviões russos. A turquia também vai impedir a entrada de navios de guerra russos no Mar Negro. Até a missão a Marte, entre a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Rússia está ameaçada. Para encerrar o conflito, o Vaticano se ofereceu para mediar a paz.

O sinal de apoio aos ucranianos se estende da Europa até as ruas da Malásia e das Filipinas, em mais um dia de protestos pelo mundo. O tradicional Carnaval de Colônia, na Alemanha, virou um apelo pela paz. Pedido sufocado pela polícia russa por quem ousa se manifestar em São Petersburgo; mais de 6 mil já foram presos, segundo a mídia independente.

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