Google pretende demitir funcionários não vacinados contra a covid-19
Exigência do comprovante de imunização está alinhada com o decreto do presidente Joe Biden
A empresa de tecnologia Google anunciou, por meio de um memorando interno, que os funcionários terão até a segunda semana de janeiro de 2022 para enviar o comprovante de vacinação contra a covid-19 e estar de acordo com as normas da empresa. Caso a exigência não seja cumprida, os trabalhadores poderão ter suas contratações ameaçadas.
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Segundo o memorando, estão isentos da regra apenas os funcionários que não forem elegíveis para receber a imunização por dispensa médica ou motivos religiosos. A condição, no entanto, também precisa ser comprovada através de algum documento. Todos os trabalhadores que não enviarem os certificados até a data estipulada serão colocados em 30 dias de licença compulsória remunerada.
Após esse período, os empregados que ainda estiverem fora do regulamento imposto pelo Google serão automaticamente transferidos para licença não remunerada de seis meses, com término legal de contrato ao final da data. "Estamos empenhados em fazer todo o possível para ajudar nossos funcionários que podem ser vacinados a fazê-lo e apoiar firmemente nossa política de vacinação", disse um porta-voz da empresa ao serviço de notícias da BBC.
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A medida, que faz parte do novo protocolo da empresa para o controle da pandemia, está alinhada com o decreto do presidente norte-americano Joe Biden, que implementou a exigência do comprovante de vacinação para empresas com mais de 100 funcionários. O objetivo do chefe de Estado é estimular a população elegível a se vacinar e aumentar a taxa de imunização no país.