Vaticano não vai pagar funcionários sem certificado sanitário da covid-19
Documento também será exigido para trabalhadores terceirizados e visitantes
SBT News
As autoridades do Vaticano informaram, na 3ª feira (27.set), que os funcionários só receberão o salário diante da apresentação do certificado sanitário da covid-19. A medida foi confirmada por meio de um decreto e entrará em vigor a partir de 1º de outubro.
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"O funcionário desprovido das certificações não poderá acessar o local de trabalho e será considerado como ausente sem justificativa. Por toda a duração da ausência, não será pago o salário, a não ser os recolhimentos previdenciários e assistenciais, bem como a contribuição para o núcleo familiar", diz o texto. Segundo as autoridades, a norma tem como objetivo endurecer as regras sanitárias do Vaticano contra a pandemia.
O documento poderá ser obtido por pessoas que já receberam a dose da vacina contra o novo coronavírus, curados da doença há menos de seis meses ou que apresentarem um resultado negativo de teste PCR ou antígeno. O decreto ressalta, no entanto, que o custo de eventuais exames não será coberto pelo Vaticano.
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A exigência do certificado valerá também para trabalhadores terceirizados e visitantes. Fiéis que participam das missas e audiências gerais do Papa Francisco não foram mencionados no texto.
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