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EUA liberam marroquino preso em Guantánamo; 39 continuam sob reclusão

Expectativa do governo norte-americano é encerrar as atividades na penitenciária, localizada em Cuba

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Abertura da unidade foi feita depois do ataque de 11 de setembro nos EUA | Kathleen T. Rhem/Domínio Público
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A sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou nesta 2ª feira (19.jul) a primeira soltura de um detento da prisão militar de Guantánamo durante o governo Biden. O marroquino Abdul Latif Nasir, de 56 anos, estava preso desde 2002 e já tinha tido sua soltura recomendada em 2016, mas só foi libertado agora.

A expectativa do governo norte-americano é encerrar as atividades na penitenciária, que fica localizada em território cubano. Os processos de transferências estão engatilhados desde os governos George W. Bush e Barack Obama, mas travaram sob o comando de Donald Trump.

No total, 39 presos continuam no local e seguem há mais de duas décadas sem julgamento. O centro de detenção, conhecido pelas denúncias de violação de direitos humanos, é condenado por órgãos internacionais, como a Anistia Internacional e a Cruz Vermelha.

Guantánamo

A prisão de Guantánamo foi criada em 2001, durante o governo de George W. Bush, para deter suspeitos de envolvimento com os grupos Al-Qaeda e Talibã. A abertura da unidade foi feita depois do ataque de 11 de setembro, quando chegou a deter 800 prisioneiros. O centro de detenção foi símbolo da luta contra o terrorismo nos EUA.

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