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Vaticano indicia 10 pessoas por supostos crimes financeiros

Entre os acusados está o cardeal Giovanni Becciu indiciado pelos delitos de peculato e suborno

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Prédio do Tribunal do Vaticano
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O Presidente do Tribunal da Cidade do Vaticano, Giuseppe Pignatone, indiciou dez pessoas por suposto crime financeiro em investigação sobre prédio de Londres. As acusações incluem extorsão, abuso de poder e fraude em conexão com um investimento de 350 milhões de euros.

A citação para julgamento conclui a primeira fase das investigações: agora a documentação reunida até então será examinada pelo Tribunal durante a audiência pública que verá a acusação e a defesa se confrontarem. A primeira audiência está prevista para 27 de julho.

Entre os investigados está o cardeal Giovanni Becciu indiciado pelos delitos de peculato e suborno.

Os promotores do Vaticano acusam os suspeitos de roubar milhões de euros da Santa Sé em taxas e outras perdas relacionadas a outras negociações financeiras. Os suspeitos negaram as irregularidades.

As investigações, que começaram em julho de 2019 por denúncia do Instituto para as Obras de Religião e do Gabinete do Revisor Geral - afirma a declaração - "tiveram plena sinergia entre o Gabinete do Promotor e a seção de Polícia Judiciária do Corpo de Gendarmaria", informou a imprensa do Vaticano. "A iniciativa judicial - sublinha-se - está diretamente ligada às indicações e reformas" do Papa Francisco, "no trabalho de transparência e reorganização das finanças vaticanas; trabalho que, segundo a hipótese acusatória, foi contrastado por atividades especulativas ilícitas e prejudiciais no nível de reputação nos termos indicados no pedido de indiciamento."

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