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Fim da era Castro: Raúl Castro deixa liderança do Partido Comunista
Aos 89 anos, Castro entrega o poder a uma nova geração de dirigentes
SBT News
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Em seu último dia à frente do Partido Comunista de Cuba (PCC), Raúl Castro, de 89 anos, entrega o poder a uma nova geração de dirigentes a partir desta 2ª feira (19.abr). O momento ocorre após 62 anos dos irmãos Castro no comando do país. No final da manhã, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, foi eleito primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba.
"Concluo minha missão como primeiro-secretário do Comitê Central do partido com a satisfação de tê-la cumprido e a confiança no futuro da pátria", disse Castro na sexta-feira, durante a abertura do VIII Congresso do Partido Comunista de Cuba. "Entregamos a liderança do país a um grupo de dirigentes preparados, endurecidos por décadas de experiência [na organização] e comprometidos com a ética e os princípios da revolução e do socialismo", completou.
A transferência acontece em meio a uma profunda crise econômica no país, que tem causado escassez até mesmo de bens básicos e ameaça a universalidade de acesso aos serviços de saúde e educação gratuita, considerados uma das conquistas mais importantes da revolução.
Com sua saída, Raúl pediu um diálogo respeitoso com os Estados Unidos após quatro anos de turbulência com o ex-presidente Donald Trump. "Ratifico a vontade de edificar um novo tipo de relação com os EUA, sem renunciar aos princípios da revolução e do socialismo".
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel disse que a saída de Castro não significa necessariamente uma mudança na linha política cubana, já que faz um governo de continuidade.
Além de Raúl, outros nomes importantes da geração que fez a revolução em 1959 devem se aposentar. Entre eles o número dois do partido, José Ramón Machado Ventura, de 90 anos, e o comandante Ramiro Valdés, de 88 anos.
( reportagem atualizada às 13h15)
"Concluo minha missão como primeiro-secretário do Comitê Central do partido com a satisfação de tê-la cumprido e a confiança no futuro da pátria", disse Castro na sexta-feira, durante a abertura do VIII Congresso do Partido Comunista de Cuba. "Entregamos a liderança do país a um grupo de dirigentes preparados, endurecidos por décadas de experiência [na organização] e comprometidos com a ética e os princípios da revolução e do socialismo", completou.
A transferência acontece em meio a uma profunda crise econômica no país, que tem causado escassez até mesmo de bens básicos e ameaça a universalidade de acesso aos serviços de saúde e educação gratuita, considerados uma das conquistas mais importantes da revolução.
Com sua saída, Raúl pediu um diálogo respeitoso com os Estados Unidos após quatro anos de turbulência com o ex-presidente Donald Trump. "Ratifico a vontade de edificar um novo tipo de relação com os EUA, sem renunciar aos princípios da revolução e do socialismo".
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel disse que a saída de Castro não significa necessariamente uma mudança na linha política cubana, já que faz um governo de continuidade.
Além de Raúl, outros nomes importantes da geração que fez a revolução em 1959 devem se aposentar. Entre eles o número dois do partido, José Ramón Machado Ventura, de 90 anos, e o comandante Ramiro Valdés, de 88 anos.
( reportagem atualizada às 13h15)
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