Mundo
Reservatório de águas poluídas ameaça romper na Flórida
Rompimento pode despejar água contaminada com radioatividade e inundar a região
SBT News
• Atualizado em
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O governador da Flórida, Ron DeSantis, declarou estado de emergência devido a um possível colapso da parede de um reservatório de águas poluídas de uma antiga fábrica de fosfato. Centenas de moradores já foram retirados de suas casas e as autoridades continuam tentando drenar a água de forma segura.
O estado de emergência foi decretado no sul de Tampa, no estado norte-americano da Flórida. A lagoa abandonada fica em Piney Point, numa antiga mina de fosfato, e contém fosfogesso - produto que resulta da fabricação de fertilizantes. As equipes estão drenando a água com bombas gigantes para impedir uma inundação iminente.
No total, a lagoa contava com 450 milhões de galões de água e as duas bombas conseguem retirar 22 mil galões por minuto. Nesse ritmo, é previsto que a drenagem controlada da água dure entre dez a 12 dias. Contudo, a Agência de Proteção Ambiental enviou 20 novas bombas de água para o local, na tentativa de evitar o pior.
"Estamos tentando prevenir, evitar uma situação catastrófica de inundação. Estamos com esperança de que vamos continuar a retirar a água de forma eficaz, mas temos de nos preparar para uma degradação da situação", admitiu o governador.
Noah Valenstein, secretário da Agência de Proteção Ambiental da Flórida, disse ao jornal Tampa Bay Times que a baía de Tampa é "resiliente", e por isso a principal ameaça de um desastre ambiental é mesmo para a saúde humana, devido à possível presença de radioatividade que vem do fosfogesso.
O Mana-Sota 88, grupo de ativismo ambiental, denunciou as empresas de fosfato por não terem descoberto antes uma forma de descartar resíduos de fosfogesso radioativo. "Neste momento, não há regulamentações federais, estaduais ou locais que exijam à indústria a eliminação final de resíduos de fosfogesso de uma forma ambientalmente aceitável", queixou o grupo, citado pelo jornal britânico The Guardian.
O estado de emergência foi decretado no sul de Tampa, no estado norte-americano da Flórida. A lagoa abandonada fica em Piney Point, numa antiga mina de fosfato, e contém fosfogesso - produto que resulta da fabricação de fertilizantes. As equipes estão drenando a água com bombas gigantes para impedir uma inundação iminente.
No total, a lagoa contava com 450 milhões de galões de água e as duas bombas conseguem retirar 22 mil galões por minuto. Nesse ritmo, é previsto que a drenagem controlada da água dure entre dez a 12 dias. Contudo, a Agência de Proteção Ambiental enviou 20 novas bombas de água para o local, na tentativa de evitar o pior.
"Estamos tentando prevenir, evitar uma situação catastrófica de inundação. Estamos com esperança de que vamos continuar a retirar a água de forma eficaz, mas temos de nos preparar para uma degradação da situação", admitiu o governador.
Noah Valenstein, secretário da Agência de Proteção Ambiental da Flórida, disse ao jornal Tampa Bay Times que a baía de Tampa é "resiliente", e por isso a principal ameaça de um desastre ambiental é mesmo para a saúde humana, devido à possível presença de radioatividade que vem do fosfogesso.
O Mana-Sota 88, grupo de ativismo ambiental, denunciou as empresas de fosfato por não terem descoberto antes uma forma de descartar resíduos de fosfogesso radioativo. "Neste momento, não há regulamentações federais, estaduais ou locais que exijam à indústria a eliminação final de resíduos de fosfogesso de uma forma ambientalmente aceitável", queixou o grupo, citado pelo jornal britânico The Guardian.
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