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Jornalista que relatou vírus em Wuhan é condenada a prisão na China
Segundo a mídia local, Zhang Zhan foi julgada por "provocar problemas" e disseminar notícias falsas na internet
SBT News
• Atualizado em
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Uma jornalista chinesa foi condenada a quatro anos de prisão nesta segunda-feira (28), por relatar o pico da epidemia do novo coranavírus em Wuhan, na China, onde a pandemia surgiu.
De acordo com a mídia estatal do país asiático, no julgamento desta segunda-feira (28), a sentença que Zhang Zhan recebeu se deu porque ela teria "provocado distúrbios" e disseminado "notícias falsas" entre a população.
Nascida em Xangai, Zhang Zhan esteve na cidade epicentro da doença e foi uma das primeiras pessoas a divulgar informações em redes sociais sobre a real situação da epidemia, contradizendo as medidas iniciais adotadas pelo governo chinês ao vírus e relatando o caos que a cidade atravessava.
Zhang Zhan é a primeira jornalista julgada até o momento e ao que se sabe, já que o regime chinês é restrito. Outros profissionais de mídia também foram detidos pelo governo do presidente Xi Jinping. Jornalistas estrangeiros não puderam acompanhar o julgamento por conta da epidemia.
No final do ano de 2019, o primeiro caso da doença foi comunicado a OMS (Organização Mundial da Saúde), por médicos da cidade de Wuhan, que diziam terem descoberto o surgimento de um vírus misterioso. Na época, todos foram interrogados pela polícia e acusados de propagar boatos.
De acordo com a mídia estatal do país asiático, no julgamento desta segunda-feira (28), a sentença que Zhang Zhan recebeu se deu porque ela teria "provocado distúrbios" e disseminado "notícias falsas" entre a população.
Nascida em Xangai, Zhang Zhan esteve na cidade epicentro da doença e foi uma das primeiras pessoas a divulgar informações em redes sociais sobre a real situação da epidemia, contradizendo as medidas iniciais adotadas pelo governo chinês ao vírus e relatando o caos que a cidade atravessava.
Zhang Zhan é a primeira jornalista julgada até o momento e ao que se sabe, já que o regime chinês é restrito. Outros profissionais de mídia também foram detidos pelo governo do presidente Xi Jinping. Jornalistas estrangeiros não puderam acompanhar o julgamento por conta da epidemia.
No final do ano de 2019, o primeiro caso da doença foi comunicado a OMS (Organização Mundial da Saúde), por médicos da cidade de Wuhan, que diziam terem descoberto o surgimento de um vírus misterioso. Na época, todos foram interrogados pela polícia e acusados de propagar boatos.
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