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Nova York aposta que escolas ficarão abertas mesmo com pandemia

Nesta terça-feira, 8 de dezembro, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que confia nas medidas de prevenção para que os colégios não fechem novamente as portas

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Nova York - Na coletiva de imprensa desta terça-feira, 8 de dezembro, o prefeito de Nova York Bill de Blasio foi otimista. "Estou muito esperançoso de que as medidas de prevenção vão permitir que as escolas fiquem abertas para que possamos trazer mais alunos de forma consistente". A reabertura de segunda-feira, dia 7, é parcial. Os colégios públicos do ensino fundamental estão novamente de portas abertas o que significa 190 mil crianças de volta ao aprendizado presencial.

Na porta dos colégios as opiniões são diferentes. "Como um pai que trabalha, é muito difícil não ter meus filhos na escola porque eles precisam ficar em casa e eu estando fora tudo fica complicado. Considerando as medidas de precaução espero que tudo esteja bem" disse Meir Shapiro em entrevista à  Associated Press. Já Raymond Rosario, pai de um menino de 8 anos de idade disse: "Não estou empolgado com esta idéia. Meu filho não está tão seguro também mas fisicamente ele está bem. Eu tenho a sensação que eles vão fechar em algum ponto a escola de novo".

Para os jornalistas, na coletiva desta 3ª-feira (8.dez), o prefeito Bill de Blasio garantiu que essa é uma possibilidade que o governo local tenta evitar. Já o governador do estado, Andrew Cuomo, focou seu discurso não nos colégios mas no comércio e deu um ultimato. Segundo Cuomo, se o número de hospitalizações pela Covid19 não baixar no estado em cinco dias, os restaurantes estarão proibidos de receber clientes na área interna. Hoje a permissão é para até vinte e cinco por cento da capacidade.  
 

 
A preocupação das autoridades nova iorquinas é por conta do aumento do contágio pela Covid19. O índice de contaminação subiu e nas últimas vinte e quatro horas foram registradas 4.602 hospitalizações, 80 mortes e 7.302 casos positivos (4.79% de todas as pessoas que fizeram o teste em um só dia). 

Em busca de mais doses da vacina

No fim de março, o governo americano comprou antecipadamente 100 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech que, na época, estava no estágio inicial de desenvolvimento. No verão americano, a Casa Branca rejeitou a oferta para a compra de mais doses. Agora, a Pfizer afirma que não será possível enviar novos lotes aos Estados Unidos ? além dos já comprados ? pelo menos até junho de 2021.

Para tratar do assunto, Donald Trump realiza na Casa Branca nesta terça-feira, 8 de dezembro, uma "Cúpula da Vacina". O presidente americano vai se reunir com empresários do setor farmacêutico. 
 
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