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Trump fica sem agenda enquanto Biden pede cuidado em relação à covid-19

Em muitos estados americanos, normas restritivas tentam reduzir a curva de contágio

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden. Foto: Gage Skidmore
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Nova York - As mudanças parecem não afetar a vida do novaiorquino que, com a queda da temperatura, naturalmente tem se aglomerado em menor quantidade na frente dos bares e restaurantes - algo que foi frequente durante o verão, apesar do apelo das autoridades para que isso não acontecesse. Agora, o preocupação é com o feriado de Thanksgiving, ou ação de graças, em 26 de novembro.

O presidente eleito John Biden já fez um apelo. Em um discurso, esta semana, disse: "Eu recomendo fortemente que não apenas pelo seu bem, mas pelo bem das suas crianças, da sua mãe, do seu pai, dos seus irmãos que você pense antes de se reunir no feriado. Não deve haver mais que dez pessoas juntas e todos devem usar máscaras".

Os Estados Unidos registram uma média de 150 mil novos casos de covid-19 por dia. Isso é mais que os índices de abril e maio, quando a pandemia deu os primeiros sinais no país. As mortes relacionadas à doença aumentaram 64% no último mês e o número de internados atualmente nos hospitais americanos é de 69 mil.

Donald Trump teve agenda livre nesta terça-feira, 17 de novembro, sem qualquer compromisso público. Enquanto isso, governadores de diferentes estados  como Nova York aumentaram as medidas restritivas. Na Califórnia o governador democrata Gavin Newsom fez um pronunciamento transmitido pela tevê e redes sociais. Disse: "os casos diários dobraram aqui nos últimos dez dias. Isso é um aumento maior do que o notado no começo da pandemia". Ele anunciou estado de alerta em 41 condados onde estão pelo menos 90 por cento da população californiana. Em 22 condados, os comércios não essenciais voltaram a fechar.

Na Filadélfia, maior cidade da Pensilvânia, estão proibidas reuniões em locais fechados de qualquer tamanho. O prefeito de lá disse, também em um pronunciamento, que não pode proibir que as pessoas saiam de casa mas torna ilegal reuniões em locais fechados.

Na cidade de Nova York uma dúvida recorrente é qual será o futuro escolar das crianças e adolescentes já que a rotina das escolas tem sido definida no dia a dia. O prefeito Bill de Blasio informa que não há como definir estratégias para um prazo maior que dois dias. Tudo irá depender dos números em relação à contaminação na cidade que já foi o epicentro mundial da pandemia.
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