Interpol é acionada para prender brasileiros no Líbano
No Brasil, a Polícia Federal prendeu também outros dois brasileiros suspeitos de integrar o grupo extremista Hezbollah

Raphael Felice
A Organização Criminal de Polícia Internacional (Interpol) foi acionada pelas autoridades brasileiras, nesta 4ª feira (8.nov), para prender dois brasileiros no Líbano, ambos acusados de planejar ataques terroristas no Brasil. Ambos possuem nacionalidade líbano-brasileira.
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Também nesta 4ª feira (8.nov), a Polícia Federal (PF) prendeu outros dois brasileiros suspeitos de fazerem parte do Hezbollah, grupo extremista considerado terrorista por países como Estados Unidos e Israel.
Batizada de Operação Trapiche, a mobilização policial de hoje envolveu a interrupção de atos preparatórios de terrorismo e obtenção de provas de possível recrutamento de brasileiros para essas atividades extremistas.
Os suspeitos, tanto recrutadores quanto recrutados, podem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo. Somadas, as penas máximas podem chegar a 15 anos e 6 meses de reclusão.
O Brasil não considera organizações como Hamas e Hezbollah como terroristas. A diplomacia brasileira segue a lista da Organização das Nações Unidas (ONU) para fazer tal definição. Grupos como Al-Qaeda e o Estado Islâmico (ISIS) são considerados terroristas pela ONU, e consequentemente, pelo Brasil.
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