MPRJ pede que envolvido no caso Marielle vá à júri popular
Promotores querem manter denunciado em prisão de segurança máxima
O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu que o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, seja levado a júri popular por participação nas mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, que ocorreu no dia 14 de março de 2018.
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Segundo informações fornecidas pelo MPRJ, os promotores Eduardo Morais Martins e Mario Jessen Lavareda apresentaram suas conclusões, pedindo não apenas o julgamento de Suel, mas também sua pronúncia por homicídio duplamente qualificado contra Marielle e Anderson. Além disso, buscam que ele seja julgado por uma tentativa de homicídio duplamente qualificado contra Fernanda Chaves, assessora da vereadora, que estava presente no mesmo veículo no momento do crime.
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Os promotores também pleiteiam que Suel responda por receptação relacionada ao veículo Cobalt utilizado no assassinato e defendem a manutenção da prisão preventiva do réu em um presídio federal de segurança máxima.
A prisão de Suel ocorreu em 24 de julho do ano anterior, durante a Operação Élpis, uma ação conjunta da Polícia Federal e do MPRJ. Essa foi a primeira operação realizada após a PF assumir as investigações no início de 2023.
Este não é o primeiro encontro de Suel com a justiça. Em 2021, ele foi condenado a 4 anos de prisão em regime aberto por obstrução das investigações. Anteriormente, em 2020, ele foi detido na Operação Submersos II.
De acordo com o MPRJ, tanto Suel quanto o ex-policial militar Ronnie Lessa, já denunciados na fase inicial da operação, foram identificados como líderes do esquema criminoso. Ambos permanecem presos, acusados de participação direta nos assassinatos da vereadora e de seu motorista.
Com informações da Agência Brasil.