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Justiça

Justiça de São Paulo nega pedido de prisão preventiva de PM que atirou à queima-roupa contra estudante de medicina

Juíza Luciana Scorza argumentou que o policial é réu primário e não tentou interferir nas investigações do caso

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A Justiça de São Paulo negou, nesta terça-feira (14), o pedido de prisão preventiva do policial militar responsável pela morte de um estudante de medicina de 22 anos, durante uma abordagem em novembro de 2024. A solicitação foi feita pela Polícia Civil após a conclusão do inquérito. A decisão foi tomada pela juíza Luciana Scorza, que optou por não decretar a prisão de Guilherme Augusto Macedo, levando em consideração que o policial é réu primário, possui residência fixa e não tentou interferir nas investigações.

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“Além disso, em nenhum momento ele tentou prejudicar ou retardar as investigações, comparecendo a todos os atos do processo desde o ocorrido, em 20 de novembro de 2024. Não há, portanto, fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida extrema”, afirmou a juíza em sua decisão.

Entretanto, a juíza impôs medidas cautelares ao policial, que deverá se apresentar mensalmente para justificar suas atividades, manter residência fixa e se abster de qualquer contato com a família do estudante.

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Relembre o caso

O estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi morto com um tiro à queima-roupa durante uma abordagem da Polícia Militar (PM), na madrugada de 20 de novembro, em um hotel na Vila Mariana, zona Sul de São Paulo.

De acordo com o boletim de ocorrência, Marco Aurélio estava alterado, agressivo e teria resistido à ação dos policiais Yuri Martins de Almeida e Guilherme Augusto Macedo.

Em janeiro de 2025, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou os dois policiais militares envolvidos no assassinato do estudante.

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