Justiça de SP nega volta de menino que estava desaparecido para SC
Avós maternos terão que passar por uma avaliação psicossocial antes de conseguiram a guarda da criança
SBT News
A Justiça de São Paulo negou que o menino de 2 anos, que desapareceu em Santa Catarina, retornasse para o estado. Os avós maternos do garoto fizeram um pedido de guarda provisória, mas, para a Justiça determinar que ele fique com a família, eles terão que passar por uma análise para saber se têm condições de cuidar do menor.
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"Os avós pediram pra que eu formalizasse um pedido judicial pra que a guarda provisória da criança fosse passada a eles, pois eles entendem que possuem condições psicológicas, financeiras de melhor atender os interesses da criança", afirma o advogado da família, Jorge Conforto.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que, por enquanto, o menino ficará sob os cuidados do Conselho Tutelar.
Antes de qualquer decisão, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina disse que os familiares interessados na guarda da criança devem passar por uma análise psicossocial. "Conforme for a decisão judicial tanto podemos entregar a criança pra família ou já temos vaga pra essa criança em um abrigo", conta o delegado da Polícia Civil de Santa Catarina, Cristiano Souza.
O casal que levou o menino de Santa Catarina até São Paulo segue preso por tráfico de pessoas. Por enquanto, a mãe está sendo tratada como testemunha. Segundo o delegado, a mãe revelou estar passando por dificuldades psicológicas e financeiras e "entendeu que a criança ficaria bem com outra família".
Ainda falta esclarecer se a mãe recebeu alguma compensação financeira por entregar a criança.
"Continuar a investigação no sentido de revelar se houve pagamento ou se houve por parte do casal recebedor algum constrangimento, ameaça, violência, essas são as próximas etapas que vamos averiguar", afirmou o delegado.
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