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Justiça

Acusados pelos assassinatos de Bruno e Dom devem ser ouvidos nesta 2ª

Audiência, remarcada desde janeiro, tem objetivo de decidir se acusados vão a júri popular

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Acusados pelos assassinatos de Bruno e Dom devem ser ouvidos nesta 2ª
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As audiências que decidem se os acusados de assassinar o indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista Britânico Dom Phillips vão a júri popular são retomadas nesta 2ª feira (8.mai). 

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Os depoimentos acontecem por videoconferência, posto que os acusados de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como "Pelado", Osney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima estão detidos, desde 2022, em presídios federais no Paraná e Mato Grosso. A justiça do Amazonas que conduz as audiências.

Os depoimentos têm sido remarcados desde janeiro de 2023 por conta de problemas com a conexão da internet dos presídios. No processo, constam a participação de 15 testemunhas nas oitivas. 

Denúncia

A denúncia foi apresentada ao juízo da Subseção Judiciária Federal de Tabatinga, no Amazonas, onde o processo tramita. No documento, é explicado que Amarildo e Jefferson confessaram o crime, enquanto Oseney teve a participação comprovada por depoimentos de testemunhas. A denúncia traz ainda prints de conversas e cita os resultados de laudos periciais, com a análise dos corpos e objetos encontrados. 

Segundo o MPF, já havia registro de desentendimentos entre Bruno e Amarildo por pesca ilegal em território indígena. No entanto, o que motivou os assassinatos foi o fato do indigenista ter pedido para Dom fotografar o barco dos acusados, motivo considerado fútil pelos procurados e que pode agravar a pena. Ambos foram mortos a tiros e tiveram os corpos esquartejados e carbonizados, sem qualquer possibilidade de defesa, o que também qualifica o crime.

A Polícia Federal ainda aponta Rubem Dário da Silva Villar, conhecido como Colômbia, como mandante dos assassinatos. Ele está detido desde dezembro de 2022.

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