Câmara Legislativa do DF pede ao Supremo que garanta ida de Torres à CPI
Ex-ministro está preso desde janeiro; defesa pediu que ele permanecesse em silêncio ou faltasse
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A Câmara Legislativa do Distrito Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta 3ª feira (7.mar) que a Corte garanta a presença do ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres na reunião da Comissão Parlamentar de Iquérito (CPI) que investiga as invasões às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro. O depoimento está previsto para a próxima 5ª feira (9.mar), às 10h. O pedido foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos dos atos antidemocráticos que tramitam no tribunal.
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A medida preventiva é para evitar que Torres falte à CPI distrital. O ex-ministro do Governo de Jair Bolsonaro (PL) está preso desde o dia 14 de janeiro e é investigado por suspeita de omissão durante os atos golpistas cometidos no dia 8 de janeiro, em Brasília. O ex-ministro nega as acusações.
"Trata-se de CPI histórica com o foco de apurar fatos que impactaram diretamente a população distrital e repercutiram por todo o país. A relevância excepcional do caso é, portanto, manifesta. Faltam menos de 48 horas para o aguardado momento. A urgência, pois, é candente. Igualmente, desponta a importância da presença física do Sr. Anderson. A um, por ser testemunha ocular de fatos centrais para o objeto da CPI em andamento", diz um trecho do documento.
A Câmara ressalta ainda que o pedido para oitiva de Torres foi aprovado por unanimidade pelos parlamentares distritais.
Na semana passada a defesa do ex-ministro pediu ao Supremo para ele ficar em silêncio ou não ser obrigado a comparecer. Na últimsa 4º (1.mar), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, manteve a prisão do ex-secretário.