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Justiça

Justiça condena donas e funcionária de escola por torturar e maltratar crianças

Juíza Cynthia Torres Cristófaro julgou parcialmente procedente a denúncia do Ministério Público

Imagem da noticia Justiça condena donas e funcionária de escola por torturar e maltratar crianças
Criança amarrada com lençóis a cadeirinha infantil (Arquivo Pessoal)
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A juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 23ª Vara Criminal da capital paulista, condenou as donas e a auxiliar de limpeza da Escola Infantil Colmeia Mágica por torturar e maltratar crianças.

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Os crimes teriam ocorrido na unidade de ensino. A investigação teve início depois que vídeos de bebês, chorando, presos com lençóis a cadeirinhas infantis repercutiram nas redes sociais. Segundo relatos, pequenos eram submetidos a diversos tipos de castigos.

Em sua decisão, da qual cabem recursos, a juíza julgou parcialmente procedente a denúncia do Ministério Público contra as donas e a funcionária da escola, que fica na zona leste da capital paulista. Roberta Regina Rossi Serme foi condenada às penas de 49 anos, nove meses e dez dias de reclusão, em regime inicial fechado, e um ano e quatro meses de detenção, em regime inicial semiaberto.

Sua irmã e também dona da Colmeia Mágica, Fernanda Carolina Rossi Serme, foi condenada à pena de 13 anos e quatro meses de detenção, em regime inicial semiaberto. Já a auxiliar de limpeza Solange da Silva Hernandez, às de 31 anos, um mês e dez dias de reclusão, em regime inicial fechado, e oito meses de detenção, em regime inicial semiaberto.

"Ausentes causas para a prisão processual, tendo a ré Solange respondido solta, sem percalços, ao processo, faculto-lhe o recurso em liberdade. As mesmas razões que recomendaram a custódia cautelar das acusadas Roberta e Fernanda no curso do feito permanecem presentes, vendo-se ainda reclamada a cautela uma vez que, determinada a imposição de pena, é patente o risco de que soltas procurem obstar a aplicação da lei penal, tal como buscaram de início, pondo-se em fuga. Deixo de lhes facultar, assim, o recurso em liberdade. Recomendem-se as rés na prisão em que se encontram", acrescentou a juíza.

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