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Justiça

MPF dá 10 dias para Chico Rodrigues explicar visita ao território Yanomami

Entidades alegam que ação foi feita sem aval dos órgãos envolvidos nas ações emergenciais

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Rodrigues fez um sobrevoo na terra indígena e esteve em Surucucu, na unidade de saúde que concentra os atendimentos aos indígenas da região | Edilson Rodrigues/Agência Senado
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O Ministério Público Federal (MPF) em Roraima solicitou informações sobre a visita do senador Chico Rodrigues (PSB-RR) ao território indígena Yanomami na última 2ª feira (20.fev). Foi concedido o prazo de 10 dias para a resposta, uma vez que a entrada do senador ocorreu sem aval das entidades envolvidas nas ações emergenciais.

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Além do senador, o MPF oficiou a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-Yanomami) sobre a visita. Segundo a entidade, a medida "visa a identificar os objetivos e atividades da Comissão Temporária Externa na Terra Indígena Yanomami", presidida por Rodrigues.

As visitas ao território Yanomami foram suspensas no início de fevereiro pela Funai, uma vez que a região conta com ações sanitárias emergenciais e a retirada de garimpeiros. Para entrar no território, que registrou centenas de casos e mortes por desnutrição e malária, é preciso solicitar uma permissão para a entidade ou para o COE-Yanomami. 

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Como não foi o caso, a visita de Rodrigues à região, que contou com o auxílio do exército, foi criticada por organizações, como o Conselho Indígena de Roraima (CIR). Anteriormente, a entidade já havia repudiado a eleição do senador como presidente da Comissão, alegando que o parlamentar sempre foi a favor do garimpo ilegal.

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