Suspeito de omissão no 8/1, Anderson Torres pede liberdade ao STF

A defesa do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça Anderson Torres pediu, nesta 2ª feira (6.fev), ao Supremo Tribunal Federal (STF) a liberdade provisória. Ele está detido desde o dia 14 de janeiro, após desembarcar no Brasil, em retorno das férias em Orlando, nos Estados Unidos.

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Torres teve prisão preventiva decretada no dia 8 de janeiro, logo após as invasões dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF, pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

O ex-ministro da Justiça do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assuimu a Secretaria de Segurança do DF no início do ano e viajou de férias, dois dias antes dos atos criminosos de 8 de janeiro.

Torres é investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposta "omissão dolosa". Ele nega as acusações e afirma que deixou o planejamento montado e que não competia a ele a definição do número de policiais. O ex-comandante da Polícia Militar coronel Fábio Vieira também foi preso, mas teve liberdade concedida na semana passada pelo STF.

O advogado de Torres, Rodrigo Roca, usou a decisão como um dos argumentos para pedir a liberação de Torres.

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