PMs condenados por Massacre do Carandiru pedem redução de pena
Justiça de SP analisa recursos da defesa nesta 3ª; 69 policiais podem ser presos após julgamento
Emanuelle Menezes
Acontece, nesta 3ª feira (22.nov), em São Paulo, o julgamento de recursos da defesa de policiais militares condenados pelo Massacre do Carandiru.
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Na última 5ª feira (17.nov), o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o trânsito em julgado de duas decisões que mantiveram a sentença do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que restabeleceu as condenações de 74 PMs envolvidos nas mortes de 111 presos no Pavilhão 9 da Casa de Detenção, em 2 de outubro de 1992.
Na prática, o reconhecimento do trânsito em julgado significa que a Justiça já pode expedir mandados de prisão contra os policiais condenados.
A Justiça de São Paulo julga, portanto, dois pedidos dos advogados dos réus: um que trata da dosimetria das penas, ou seja, da sua diminuição, e outro sobre o regime de prisão, que eles pedem para ser domiciliar já que muitos dos réus são idosos. Além disso, o Ministério Público de São Paulo solicitou a perda do cargo público dos condenados.
A audiência do Tribunal de Justiça de São Paulo acontece a partir das 10h desta 3ª feira (22.nov), de forma virtual.
Dos 74 policiais envolvidos no massacre, que completou 30 anos em 2022, 69 podem ser presos após o julgamento, já que cinco morreram.
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