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Justiça

Boate Kiss: tribunal julga recursos que questionam condenação de réus

Defesas alegam nulidade no processo criminal e no júri popular; acompanhe

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O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul vai julgar nesta 4ª feira (3.ago) os recursos que questionam o resultado do júri do caso da boate Kiss. As defesas alegam nulidade no processo criminal e no júri popular, realizado em dezembro de 2021, e entendem que a decisão é "manifestamente contrária à prova dos autos".

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Com isso, os advogados pedem a revisão das penas aplicadas a Elissandro Callegaro Spohr, Mauro Londero Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, que variam entre 18 e 22 anos de prisão.

O incêndio

No dia 27 de janeiro de 2013, a Boate Kiss, em Santa Maria, protagonizou um dos maiores desastres do Brasil. A Banda Gurizada Fandangueira se apresentava durante a festa universitária "Agromerados", quando o vocalista, Marcelo, direcionou um dos artefatos do show pirotécnico para cima. 

As fagulhas atingiram o teto, que deu início a um incêndio. Marcelo tentou apagar o fogo com um extintor, que falhou, e em poucos segundos as chamas se espalharam com rapidez, gerando, além do calor, uma fumaça tóxica de cianeto. Diversos fatores dificultaram a saída dos participantes, como problemas estruturais, resultando na morte de 242 pessoas e mais de 636 feridos.

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