Aras rejeita ação contra Bolsonaro sobre ataques à imprensa em Roma
Procurador-geral considerou não haver provas suficientes ao pedido de investigação
O procurador-geral da República, Augusto Aras, rejeitou a ação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre ataques à imprensa em Roma, na Itália. No entendimento do PGR, não há provas suficientes para abertura de uma ação contra o presidente. A decisão foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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A resposta de Aras diz respeito a uma ação protocolada pelo partido Rede sobre episódios contra jornalistas registrados durante viagem presidencial a Roma, no fim de outubro. À época, Bolsonaro esteve na capital italiana para participar da reunião da cúpula do G20.
Na ação, o partido citou reportagens jornalísticas sobre os eventos. Jornalistas foram impedidos de se aproximar de Bolsonaro. Um deles teve o celular jogado no chão. A sigla também disse, no pedido, que as situações não foram isoladas e que apresentam um comportamento corriqueiro de Bolsonaro.
Para Aras, no entanto, a ação não pode ser reconhecida. O PGR diz que o partido formulou pedidos genéricos e que a versão do pedido foi questionada pela Presidência. O PGR também disse que a legislação brasileira proíbe ataques à jornalistas, o que não seria necessário ter uma nov ação sobre o tema. O STF não precia seguir o entendimento de Aras.