MPT pede afastamento imediato de Sérgio Camargo da Fundação Palmares
Atual presidente é acusado de assédio moral, perseguição político-ideológica e discriminação
SBT News
O Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF) pediu à Justiça Trabalhista, na última 6ª feira (27.ago), o afastamento imediato de Sérgio Camargo da presidência da Fundação Palmares por prática de assédio moral.
A ação requer que a fundação não permita a exposição de trabalhadores a atos de assédio moral além de condenar a organização e o presidente a pagar R$ 200 mil para reparação de danos morais coletivos. O processo será julgado pelo juízo da 21ª Vara do Trabalho de Brasília.
Após um ano de investigação e 16 depoimentos, houve a conclusão de que existiu perseguição político-ideológica, discriminação e tratamento desrespeito por parte do presiddente. De acordo com os fatos apurados do MPT, Sérgio Camargo persegue os trabalhadores classificados por ele como "esquerdistas", promovendo "clima de terror psicológico" dentro da instituição.
O presidente da fundação investigava as redes sociais dos funcionários, além de utilizar de forma recorrente palavrões e tratamento grosseisos. A situação resultou no desligamento até mesmo de servidores concursados, que pediram para sair da fundação em virtude do clima instalado a partir da chegada de Sérgio Camargo à presidência.