Caso Marielle: MP indica substituto provisório para promotoras do caso
Escolhido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro foi o promotor Bruno Gangoni
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) informou, neste sábado (17.jul), que o promotor Bruno Gangoni, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), foi apontado para assumir as atribuições da força-tarefa que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Gangoni vai substituir as promotoras Simone Sibilio e Letícia Petriz provisoriamente, que conduziam as investigações desde o primeiro ano de trabalho e requisitaram a saída do caso. A decisão será publicada em Diário Oficial na próxima 2ª feira (19.jul).
O coordenador do Gaeco será responsável pelo recebimento de eventuais intimações e o cumprimento de prazos processuais até que sejam anunciados os novos nomes para atuar na força-tarefa.
A viúva de Marielle, Mônica Benício, pediu em suas redes sociais que haja comprometimento com a resolução do caso.
"Seguiremos cobrando junto ao Ministério Público que se responda a respeito do encaminhamento das investigações. O procurador garantiu que vai ter uma parceria com o comitê, que vai nos atender de forma constante para que a gente estreite o diálogo e acredite que as investigações estão correndo no rumo certo. Não aceitaremos qualquer resposta", disse Benício.
O policial militar reformado Ronnie Lessa; sua esposa, Elaine Lessa; o cunhado, Bruno Figueiredo; José Marcio Mantovano, o Bruno Gordo; e Josinaldo Freitas, o Djaca, foram condenados, no último sábado (10.jul), por ocultação e destruição de provas.
Ronnie é acusado, ainda, de executar Marielle e Anderson e está preso. Os demais condenados tiveram suas detenções substituídas por penas restritivas de direitos com prestação de serviços à comunidade e limitação de fim de semana, sendo obrigados a permanecer aos sábados e domingos, por cinco horas diárias, em casa de albergado ou outra instituição definida pela Vara de Execuções Penais.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro afirma que os quatro deixaram o sistema prisional entre 10 e 12 de julho.