Julgamento do caso Boate Kiss é marcado para dezembro
Júri dos réus que respondem pelo incêndio que deixou 242 mortos vai ocorrer em Porto Alegre
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O júri dos quatros réus pelo incêndio da Boate Kiss, que deixou 242 mortos e 636 feridos em janeiro de 2013, na cidade de Santa Maria, foi marcado para o dia 1º de dezembro deste ano, em Porto Alegre.
A data do julgamento foi agendada pelo novo titular do 2º Juizado da 1º Vara do Juri do Foro Central de Porto Alegre, juiz Orlando Faccini Neto. Irão ao banco dos réus Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, sócios da boate, e Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, integrantes da banda que tocava na noite da tragédia.
O juiz Faccini explicou que a pandemia do novo coronavírus e a complexidade de logística de um júri que deverá se estender por dias, o levaram a marcar a data para o final do ano. Contudo, a realização do júri nesta data ainda depende da evolução da imunização contra a covid-19 e da minimização dos riscos sanitários e à saúde das pessoas.
Até o momento, o local onde será realizado o júri não foi definido. A expectativa é de que isso possa ocorrer até o final do mês de maio. "Com todas as providências burocráticas que o cercam, mormente considerada a expectativa de que, em virtude de sua complexidade, o Plenário se estenda por número expressivo de dias", considerou.
No processo criminal, os réus respondem por homicídio simples - 242 vezes consumado, pelo número de mortos, e 636 vezes tentado, número de feridos.
Julgamentos e transferências
Os julgamentos foram marcados em duas sessões para 2020, em Santa Maria, mas foram suspensos devido a pedidos de desaforamento dos réus para levar o julgamento para Porto Alegre.
A princípio, o desaforamento foi concedido a três dos quatro réus - Elissandro, Mauro e Marcelo. Luciano foi o único que não manifestou interesse na troca, e seu julgamento chegou a ser marcado em Santa Maria. No entanto, a pedido do Ministério Público, o Tribunal determinou que ele se juntasse aos demais.
A data do julgamento foi agendada pelo novo titular do 2º Juizado da 1º Vara do Juri do Foro Central de Porto Alegre, juiz Orlando Faccini Neto. Irão ao banco dos réus Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, sócios da boate, e Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, integrantes da banda que tocava na noite da tragédia.
O juiz Faccini explicou que a pandemia do novo coronavírus e a complexidade de logística de um júri que deverá se estender por dias, o levaram a marcar a data para o final do ano. Contudo, a realização do júri nesta data ainda depende da evolução da imunização contra a covid-19 e da minimização dos riscos sanitários e à saúde das pessoas.
Até o momento, o local onde será realizado o júri não foi definido. A expectativa é de que isso possa ocorrer até o final do mês de maio. "Com todas as providências burocráticas que o cercam, mormente considerada a expectativa de que, em virtude de sua complexidade, o Plenário se estenda por número expressivo de dias", considerou.
No processo criminal, os réus respondem por homicídio simples - 242 vezes consumado, pelo número de mortos, e 636 vezes tentado, número de feridos.
Julgamentos e transferências
Os julgamentos foram marcados em duas sessões para 2020, em Santa Maria, mas foram suspensos devido a pedidos de desaforamento dos réus para levar o julgamento para Porto Alegre.
A princípio, o desaforamento foi concedido a três dos quatro réus - Elissandro, Mauro e Marcelo. Luciano foi o único que não manifestou interesse na troca, e seu julgamento chegou a ser marcado em Santa Maria. No entanto, a pedido do Ministério Público, o Tribunal determinou que ele se juntasse aos demais.
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