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Justiça

Começa júri popular do acusado de matar cabeleireiro por homofobia

Caso foi em 2018, na na avenida Paulista. Vítima sofreu ofensas e morreu esfaqueada

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Júri popular vai se reunir presencialmente no Fórum da Barra Funda e a sentença deve ser divulgada até o fim desta segunda | Foto: Amanda Campos/SBT News
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Assista ao boletim da repórter da Amanda Campos, direto de São Paulo

Réu confesso do assassinato do cabeleireiro Plínio Henrique de Almeida Lima, de 30 anos, em dezembro de 2018, Fuvio de Matos Rodrigues vai a júri popular na zona oeste de São Paulo a partir desta segunda-feira (21.fev). 

SAIBA MAIS:
O Ministério Público acredita que o acusado deve ser sentenciado a  pena máxima pelos crimes de homicídio qualificado e homofobia: 30 anos de reclusão, como explica Marco Antônio Siqueira, assistente do MP. 

"A mínima é de 12 anos , mas o acusado já confessou ter cometido o assassinato e o que se espera é que a Justiça utilize esse caso como exemplo", diz. 


Júri popular vai se reunir presencialmente no Fórum da Barra Funda e a sentença deve ser divulgada até o fim desta segunda - Amanda Campos/SBT News


O júri vai se reunir presencialmente no Fórum da Barra Funda e a sentença deve ser divulgada até o fim do dia. Rodrigues deve cumprir pena no interior do Estado. 

"Ele vai ser sentenciado por vários tipos de crimes e deve continuar detido, mas em uma penitenciária de Araraquara ou outra região interiorana", diz Ângelo Carbone, assistente do MP. 


Relembre o caso 


Plínio Henrique de Almeida Lima estava acompanhado do marido, Anderson de Souza Lima, na noite de 21 de dezembro de 2018 na avenida Paulista, região central de São Paulo, quando foi ofendido por um grupo. Após discutir com alguns deles, a vítima foi esfaqueada por Fuvio de Matos Rodrigues, que fugiu. Lima morreu no local. 

Câmeras de segurança da esquina da Paulista com a avenida Brigadeiro Luís Antônio registraram a discussão, mas não o crime. 

O acusado foi detido ainda em dezembro daquele ano. Outro suspeito foi detido em novembro de 2019. À época, Rodrigues alegou legítima defesa.

Assista à reportagem completa do SBT Brasil 
 

 
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