Operação investiga fraudes de R$ 50 milhões na Saúde do Rio de Janeiro
Os mandados são desdobramento da operação que afastou o ex-governador Wilson Witzel
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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (15.dez) a Operação "KickBack", que investiga suposto esquema criminoso que teria desviado em torno de R$ 22 milhões da Saúde do Rio de Janeiro.
Os recursos, de acordo com a PF, eram desviados por meio de pagamento de dívidas inscritas na modalidade "restos a pagar" nos cofres fluminense. Segundo a PF, a fraude pode ter gerado prejuízo de mais de R$ 50 milhões aos cofres públicos.
Cerca de 40 agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva e fazem dez buscas em endereços do Rio, Niterói, Nova Iguaçu (RJ) e Juiz de Fora (MG). As ordens foram expedidas pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, que expediu ainda medidas cautelares diversas da prisão e a indisponibilidade de bens dos investigados.
Segundo apuração, uma Organização Social (OS) que atuaria nas cidades de Juiz de Fora e Rio de Janeiro recebeu cerca de R$ 280 milhões em dívidas inscritas em "restos a pagar" em troca de pagamento de propina de 13% sobre o valor quitado.
De acordo com investigações policiais, esse valor daria prioridade à Organização Social no recebimento dos recursos, tendo em vista a complicada situação financeira em que se encontra o Estado do Rio de Janeiro, com possibilidade de nem todas dívidas serem quitadas, lembrou a PF em seu informe.
A PF informou ainda que a OS teria pago cerca de R$ 50 milhões a um escritório de advocacia. O escritório, por sua vez, repassou mais de R$ 22 milhões para pessoas físicas e jurídicas ligadas ao operador financeiro identificado nas Operações Placebo e Tris In Idem. Essas ações foram deflagradas esse ano e também tinham como alvo supostos esquemas de desvios na área da saúde, sendo que essa última culminou no afastamento do então governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), em 28 de agosto, autorizado pelo STJ.
O trabalho na ação de hoje conta com a participação de 40 policiais federais. O nome da operação foi dado em razão do termo utilizado por um colaborador para designar o pagamento de propina no esquema identificado.
Os recursos, de acordo com a PF, eram desviados por meio de pagamento de dívidas inscritas na modalidade "restos a pagar" nos cofres fluminense. Segundo a PF, a fraude pode ter gerado prejuízo de mais de R$ 50 milhões aos cofres públicos.
Cerca de 40 agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva e fazem dez buscas em endereços do Rio, Niterói, Nova Iguaçu (RJ) e Juiz de Fora (MG). As ordens foram expedidas pelo ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, que expediu ainda medidas cautelares diversas da prisão e a indisponibilidade de bens dos investigados.
Segundo apuração, uma Organização Social (OS) que atuaria nas cidades de Juiz de Fora e Rio de Janeiro recebeu cerca de R$ 280 milhões em dívidas inscritas em "restos a pagar" em troca de pagamento de propina de 13% sobre o valor quitado.
De acordo com investigações policiais, esse valor daria prioridade à Organização Social no recebimento dos recursos, tendo em vista a complicada situação financeira em que se encontra o Estado do Rio de Janeiro, com possibilidade de nem todas dívidas serem quitadas, lembrou a PF em seu informe.
A PF informou ainda que a OS teria pago cerca de R$ 50 milhões a um escritório de advocacia. O escritório, por sua vez, repassou mais de R$ 22 milhões para pessoas físicas e jurídicas ligadas ao operador financeiro identificado nas Operações Placebo e Tris In Idem. Essas ações foram deflagradas esse ano e também tinham como alvo supostos esquemas de desvios na área da saúde, sendo que essa última culminou no afastamento do então governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), em 28 de agosto, autorizado pelo STJ.
O trabalho na ação de hoje conta com a participação de 40 policiais federais. O nome da operação foi dado em razão do termo utilizado por um colaborador para designar o pagamento de propina no esquema identificado.
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