Justiça
Caso Carrefour: 6 pessoas são indiciadas pela morte de João Alberto
A causa da morte foi mesmo asfixia, segundo o laudo do Instituto Geral de Perícias
Israel de Castro Fritsch
• Atualizado em
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ASSISTA AGORA - O repórter Lucas Abati, do SBT RS, tem mais informações sobre o caso.
Seis pessoas foram indiciadas no inquérito que apura a morte de João Alberto Freitas, no Carrefour de Porto Alegre, no dia 19 de novembro. Os seis foram indiciados por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe ( pela questão racial, dificuldade de defesa da vítima e asfixia).
O laudo do Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul apontou que a causa da morte foi, mesmo, asfixia. Além dos dois seguranças - o ex-PM Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, e da fiscal, Adriana Alves Dutra, que já estão presos, mais três seguranças foram responsabilizados. Um deles é Rafael Rezende, funcionário do Carrefour. Ele aparece nas imagens de câmera de segurança de paletó, dá chutes na vítima e afasta populares.
O outro segurança é Kleiton Silva Santos, que aparece de camisa branca e também agrediu Beto com socos. Por último, a polícia incluiu no indiciamento Paulo Francisco da Silva, segurança da empresa terceirizada Vector, que não estava envolvido diretamente na agressão, mas impediu o socorro e alertou Beto para "não fazer cena".
A polícia concluiu que Beto Freitas não cometeu ilegalidades dentro da loja e que a morte foi resultado de preconceito. Segundo os delegados, se a vítima fosse de outra cor de pele, o fato não teria acontecido. Para a delegada Roberta Bertoldo, o ataque foi resultado de uma sociedade que se estrutura por atos de discriminação.
Manifestante segura cartaz em frente ao Carrefour em São José dos Campos (SP). Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Estadão Conteúdo
Leia a íntegra do relatório:
Seis pessoas foram indiciadas no inquérito que apura a morte de João Alberto Freitas, no Carrefour de Porto Alegre, no dia 19 de novembro. Os seis foram indiciados por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe ( pela questão racial, dificuldade de defesa da vítima e asfixia).
O laudo do Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul apontou que a causa da morte foi, mesmo, asfixia. Além dos dois seguranças - o ex-PM Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, e da fiscal, Adriana Alves Dutra, que já estão presos, mais três seguranças foram responsabilizados. Um deles é Rafael Rezende, funcionário do Carrefour. Ele aparece nas imagens de câmera de segurança de paletó, dá chutes na vítima e afasta populares.
O outro segurança é Kleiton Silva Santos, que aparece de camisa branca e também agrediu Beto com socos. Por último, a polícia incluiu no indiciamento Paulo Francisco da Silva, segurança da empresa terceirizada Vector, que não estava envolvido diretamente na agressão, mas impediu o socorro e alertou Beto para "não fazer cena".
A polícia concluiu que Beto Freitas não cometeu ilegalidades dentro da loja e que a morte foi resultado de preconceito. Segundo os delegados, se a vítima fosse de outra cor de pele, o fato não teria acontecido. Para a delegada Roberta Bertoldo, o ataque foi resultado de uma sociedade que se estrutura por atos de discriminação.
Manifestante segura cartaz em frente ao Carrefour em São José dos Campos (SP). Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Estadão Conteúdo
Leia a íntegra do relatório:
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