STF nega regime semiaberto para ex-deputado Geddel Vieira Lima
Geddel foi condenado a 14 anos de prisão após a polícia encontrar R$ 51 milhões em um apartamento
![STF nega regime semiaberto para ex-deputado Geddel Vieira Lima](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FGeddel_Vieira_Lima_241af1624d.jpg&w=1920&q=90)
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido de progressão de regime formulado pela defesa do ex-deputado federal Geddel Vieira Lima, condenado pela Segunda Turma do STF a 14 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicial fechado, e ao pagamento de 106 dias-multa, pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Em 2017, agentes de segurança encontraram R$ 51 milhões encontrados em malas de dinheiro e caixas em um apartamento em Salvador-BA. Irmão de Geddel, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) também foi condenado a 10 anos de prisão.
A Segunda Turma do STF, que analisou o caso, não concedeu o benefício de prisão semiaberta porque Geddel não pagou multa imposta na condenação. Em março, a dívida girava em torno de R$ 1,6 milhão. O ministro Edson Fachin, relator do caso, afirmou que o ex-ministro não pagou e nem apresentou justificativa. Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello acompanharam. Ricardo Lewandowski votou a favor da progressão de regime.
Atualmente, Geddel cumpre pena em prisão domiciliar por conta da pandemia do novo coronavírus.