Justiça
Deputados abrem processo de impeachment contra governador de SC
Ele será julgado por crime de responsabilidade. A abertura do processo teve 33 votos favoráveis
SBT News
• Atualizado em
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Com 33 votos favoráveis, cinco a mais que o mínimo necessário, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) autorizou a abertura do processo de impeachment contra o governador do Estado, Carlos Moisés da Silva (PSL), em sessão extraordinária, na noite desta quinta-feira (17.set).Com a decisão do plenário, tanto Moisés quanto a vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) serão julgados por crime de responsabilidade por uma comissão julgadora, composta por deputados e desembargadores de Justiça, que será formada nos próximos dias.
A autorização do julgamento não implica no afastamento imediato de Moisés.Além deste processo motivado pelo reajuste salarial para equiparar vencimentos dos procuradores do estado com os procuradores da Assembléia em 2019, o governador também foi denunciado, esta semana, pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro na Operação Alcatraz.
Em nota, o governador lamentou a decisão da Alesc. "A pressa com a qual o presidente do Parlamento estadual levou o tema a plenário revela tão somente os interesses políticos daqueles que buscam o poder para fins pessoais e não respeitam o voto dos catarinenses, atentando contra a democracia". Para Carlos Moisés, a ação se baseia "em um frágil argumento que não tem justa causa legal e tampouco apresenta qualquer irregularidade praticada pelo governador, conforme já aferiram o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado".
A autorização do julgamento não implica no afastamento imediato de Moisés.Além deste processo motivado pelo reajuste salarial para equiparar vencimentos dos procuradores do estado com os procuradores da Assembléia em 2019, o governador também foi denunciado, esta semana, pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro na Operação Alcatraz.
Em nota, o governador lamentou a decisão da Alesc. "A pressa com a qual o presidente do Parlamento estadual levou o tema a plenário revela tão somente os interesses políticos daqueles que buscam o poder para fins pessoais e não respeitam o voto dos catarinenses, atentando contra a democracia". Para Carlos Moisés, a ação se baseia "em um frágil argumento que não tem justa causa legal e tampouco apresenta qualquer irregularidade praticada pelo governador, conforme já aferiram o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado".
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