Luiz Antônio Pagot quebra rotina de silêncio na CPI de Cachoeira
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Luiz Antônio Pagot quebrou a rotina de silêncio na CPI do Cachoeira, e disse que o ex-senador Demóstenes Torres pediu para o DNIT beneficiar a construtora Delta em contratos com o governo.
As investigações da Polícia Federal mostraram que a Delta repassou dinheiro para empresas de fachada do bicheiro, e segundo Pagot, a pedido de Demóstenes, que devia favores de apoios em campanhas.
Demóstenes teve o mandato de senador cassado no mês passado, por quebra de decoro parlamentar. Já Pagot foi demitido pela presidente Dilma Rousseff, em 2011, na chamada faxina no Ministério dos Transportes, depois de denúncias de corrupção.
Pagot ainda afirmou que não conhece Carlinhos Cachoeira, mas que foi demitido por pressão do bicheiro, por ter apontado falhas em obras e contratos da construtora Delta.
O ex-diretor também disse à CPI que foi procurado pelo tesoureiro de campanha da presidente Dilma, em 2010, para conseguir doações de empresas que tinham contrato com o governo, mas afirmou que não houve doações ilegais.
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