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Jornalismo

Congresso vazio adia investigação do caso Demóstenes Torres

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Mais uma denuncia complicou ainda mais a situação do senador Demóstenes Torres. Quatro meses depois das eleições de 2010, o patrimônio de Demóstenes quase quadruplicou. Tudo por causa de um apartamento, comprado em um prédio, em Goiânia, por R$ 1.200.000.

Gravações da Polícia Federal revelam que o senador encomendou cinco garrafas de vinho ao bicheiro Carlinhos Cachoeira. Cada uma no valor de R$ 30 mil. Tudo pago com o cartão de Cachoeira. Em outra gravação, o bicheiro se dispõe a ajudar a mulher de Demóstenes a trazer uma mesa comprada na Argentina, por cerca de R$ 34 mil.

Até o governador do Rio, Sérgio Cabral foi denunciado. Em um vídeo, divulgado no blog do adversário político, deputado Anthony Garotinho, ele está na Europa, comemorando o pedido de casamento do dono da construtora Delta, Fernando Cavendish.

A Delta também está sendo investigada pela CPI do Cachoeira por suspeitas de ligação com o bicheiro e irregularidades em licitações em contratos com o governo.

Enquanto isso, no Congresso, a CPI do Cachoeira não se movimentou nesta segunda-feira, por causa da véspera de feriado, mas na quarta-feira o clima vai mudar. A comissão se reúne para discutir um plano de trabalho. Será decidido, por exemplo, quando começarão os depoimentos dos acusados e a ordem dos primeiros a serem ouvidos.

Na quinta-feira, será a vez do Conselho de Ética. Os senadores vão discutir se abrem ou não um processo de cassação do mandato de Demóstenes Torres por quebra de decoro parlamentar.
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