IML de Alagoas não tem estrutura nem para fazer exames de DNA
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Em Alagoas, o Instituto Médico Legal, IML, não consegue fazer um exame de DNA há pelo menos 2 anos. Cerca de 200 amostras de cadáveres e de tecidos ósseos estão guardados em um freezer, sem condições para a análise.
Até mesmo o diretor do instituto de Maceió admite que o local é inadequado. E ainda, que depende da renovação do convênio entre o governo e a Universidade Federal de Alagoas, dona do único laboratório habilitado para os exames.
Sem os exames de DNA, a polícia não consegue concluir inquéritos criminais. Além de exames para o reconhecimento de parentescos e de pessoas assassinadas sem documentos.
Alagoas é o estado com maior índice de violência do país. E segundo especialistas em segurança, nem 3% dos crimes são esclarecidos devido as condições precárias do IML. O Ministério Público vai investigar o caso.
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