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Jornalismo

Instituto Sou da Paz se solidariza com familiares de líder quilombola assassinada

Maria Bernadete Pacífico foi morta em Simões Filho (BA), nesta 5ª feira (17.ago)

Imagem da noticia Instituto Sou da Paz se solidariza com familiares de líder quilombola assassinada
Maria Bernadete Pacífico gesticula enquanto fala (Reprodução/Redes Sociais)
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O Instituto Sou da Paz, ONG que atua para prevenir e reduzir a violência no Brasil, repudiou nesta 6ª feira (18.ago) o assassinato da líder quilombola Maria Bernadete Pacífico, a "Mãe Bernadete", ocorrido na 5ª feira (17.ago), em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador. O Sou da Paz se manifestou sobre o caso pelo X (antigo Twitter).

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A ONG prestou solidariedade aos amigos, familiares e às demais lideranças do Quilombo de Pitanga de Palmares, onde a mulher foi morta. "Maria Bernadete Pacífico (72), liderança quilombola, fazia parte de um programa de proteção a testemunhas. Chegou a relatar diversas ameaças para a ministra Rosa Weber, no último dia 27 de julho, além de citar o descaso das autoridades em relação à morte de seu filho, ocorrida em 2017: 'Até hoje não sei o resultado do assassinato do meu filho'", acrescenta o instituto.

Este ressalta ainda que Bernadete era mãe de Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, o Binho do Quilombo, que também é liderança quilombola de Pitanga dos Palamares. "Sua morte segue sem qualquer resolução ou punição".

"Levantamento que realizamos dos crimes de assassinato cometidos em 2019 e levados à justiça da Bahia até 2020 mostra que apenas 24% dos homicídios do estado são esclarecidos. Que as investigações policiais para os assassinatos de Bernadete e de seu filho não permitam que elas aumentem o já inaceitável nível de impunidade no estado".

Para o Sou da Paz, "é preciso exigir do Estado brasileiro compromisso com o direito à vida para todas as pessoas, e a proteção imediata para as lideranças do Quilombo de Pitanga de Palmares". "Diligência e engajamento nas investigações com a identificação e punição de todos os envolvidos são urgentes", conclui.

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