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Jornalismo

Diplomata espanhol acusado de matar esposa enfrenta júri

Crime foi cometido em Vitória (ES) em 2015. Vítima foi golpeada com cinco facadas

Imagem da noticia Diplomata espanhol acusado de matar esposa enfrenta júri
Foto de casal formado por homem e mulher, com ele idoso e grisalho, de óculos e vestindo farda
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O diplomata espanhol acusado de matar a esposa em Vitória (ES) vai enfrentar o júri popular quase oito anos após o crime. Rosimary Lopes foi golpeada com cinco facadas e tinha 56 anos quando foi assassinada. 

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O julgamento ocorre no Fórum Criminal da capital e a imprensa não teve permissão para fazer imagens, para preservar jurados e testemunhas de defesa.  

O crime foi cometido em 12 de maio de 2015, no apartamento onde Rosimary morava. A capixaba e o diplomata Jesus Figón estavam juntos há 30 anos e o acusado trabalhava em Brasília (DF) como conselheiro do interior da embaixada da Espanha. Ele ficava com a esposa nos dias de folga. 

Após o crime, Figón procurou a polícia e confessou a morte da esposa, alegando legítima defesa e que a mulher sofria de alcoolismo e tinha problemas psicológicos, além de ameaçá-lo com uma faca. O acusado, depois, mudou a versão, dizendo se tratar de um suicídio. Rosimary foi atingida com três facadas no peito e duas no braço. 

O passaporte do espanhol foi apreendido, mas a Justiça liberou o documento e o diplomata retornou à Espanha em 2017, onde vive desde então. 

Segundo a promotoria, "as provas dos autos não coincidem com as versões" apresentadas pelo acusado. Figón está com mais de 70 anos e o crime repercutiu na imprensa espanhola. Mesmo se condenado no Brasil, ele pode ficar em liberdade no país natal. Caso saia do país, porém, pode ser preso. 

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