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Criminosos morrem em confronto com a Polícia

Sequestradores morrem em confronto com a polícia; veja mais detalhes

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Uma operação da Polícia de São Paulo, contra uma quadrilha que aplicava o chamado "golpe do amor", terminou com a morte de 3 sequestradores durante um tiroteio.

Os investigadores usaram a mesma estratégia dos bandidos para atrair as vítimas: marcaram um encontro por aplicativo de namoro. Ao perceber que eram, na verdade, policiais civis disfarçados, começou o conflito.

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Os sequestradores foram ao local marcado, na zona oeste da capital paulista, achando que realizaram mais um rapto. Os investigadores, que monitoravam a quadrilha, chegaram em uma viatura descaracterizada. Um olheiro da quadrilha fez um sinal para os comparsas, que estavam em outro veículo. Armados, os bandidos desceram e cercaram os investigadores, dando início à troca de tiros.

"Quando eles se aproximam do carro, já armados, o policial anuncia que é a polícia. Eles disparam, descarregam a arma na viatura, que está toda danificada, cheia de tiros, e já passou por perícia. Aí houve então essa troca de tiros", relata a delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia de São Paulo, Ivalda Aleixo.

Dentre os criminosos mortos, estavam os irmãos Guilherme e Gustavo Nunes dos Santos. Os dois eram suspeitos de participar de vários sequestros em que as vítimas eram atraídas pelo "golpe do amor". Segundo a polícia, a mesma quadrilha participou da morte de um capitão da Polícia Militar, em um assalto, em 2016, e do sequestro de uma juíza, no ano passado.

Além dos irmãos, um outro integrante do bando morreu na troca de tiros. O olheiro, que deu o sinal para os comparsas, foi preso. Um quinto bandido fugiu.

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