Publicidade
Jornalismo

Papa pede que fiéis gastem menos com despesas no Natal e doem para Ucrânia

Francisco voltou a lamentar sofrimento da população na guerra, que agora enfrenta temperaturas negativas

Imagem da noticia Papa pede que fiéis gastem menos com despesas no Natal e doem para Ucrânia
Guerra na Ucrânia vem sendo abordada semanalmente por Francisco durante as audiências no Vaticano | Vatican News
• Atualizado em
Publicidade

O papa Francisco pediu, nesta 4ª feira (14.dez), que os fiéis gastem menos com despesas no Natal este ano e enviem a diferença economizada à Ucrânia. Segundo o pontífice, os valores auxiliaram o governo a adotar medidas mais eficazes para a segurança da população, que continua sofrendo bombardeios russos em meio ao inverno.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

"Irmãos e irmãs eu lhes digo: há tanto sofrimento na Ucrânia. Façamos um Natal mais humilde, com presentes mais humildes. Enviemos o que economizamos ao povo ucraniano, que está em necessidade, eles sofrem tanto, passam fome, sentem o frio e muitos morrem porque não há médicos, não há enfermeiras à disposição", disse o papa.

A guerra na Ucrânia vem sendo abordada semanalmente por Francisco durante as audiências no Vaticano. Na última semana, por exemplo, o pontífice se emocionou enquanto rezava pelo país. Poucos dias antes, ele comparou a invasão russa com o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

"Não esqueçamos: um Natal, sim; em paz com o Senhor, sim, mas com os ucranianos em nossos corações. E façamos algum gesto concreto por eles", pediu Francisco.

Nesta semana, o Secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, voltou a reiterar a disponibilidade da Santa Sé de ser um espaço de encontro para representantes da Rússia e da Ucrânia. Isso porque as negociações de paz estão congeladas há meses e, nas últimas semanas, os países vêm impondo exigências para retomar os acordos.

+ Ucrânia registra novos ataques aéreos russos no centro de Kiev

"Acreditamos que o Vaticano possa ser um terreno adequado. Tentamos oferecer uma oportunidade para que todos se encontrem e, ao mesmo tempo, manter um equilíbrio. Conseguiremos? É difícil saber. A vontade é de oferecer um espaço onde as partes possam se reunir e iniciar um diálogo", disse Parolin.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade